terça-feira, 7 de junho de 2011

Idolatria consumista

Quem nunca se deixou levar pelo excesso? Lugar ao qual por diferentes meios somos direcionados com uma falsa e até intrigante ideologia do ''sonho de consumo''. ''Consuma!'' É o que por apelação e quase humilhadora atitude as publicidades chegam até nós.
É através de utopias que o consumismo vive, impregna em todos o ilusório conceito de que só nos sentiremos bem com o mais caro, acompanhando a moda e consumindo só o que é dito por eles como útil. Útil? O consumismo que é a raíz do capitalismo é sim fútil. Nos transformam em meros números que levam consigo o dever de gerarem outros dígitos, abusam principalmente da ingenuidade de crianças e adolescentes para engrossarem suas contas bancárias.
Exuberância, liberdade, plenitude e até uma crença de que tudo podemos quando o ''melhor'' possuímos é a forma como se constroem as gerações desde a Primeira Revolução Industrial até a contemporaneidade. Dizia Freud: ''A felicidade não está no que se é, muito menos no que se possui materialmente, ela é puramente aquilo que se pensa.'' Árduo de incorporar atualmente o que dizia o filósofo, porém indispensável.
Portanto, comprar o útil e prioritariamente valorizar o intelecto seria e será o melhor meio de sintetizarmos uma nova geração, onde não seremos mais objetos de uso do sistema capitalista, e sim consumidores conscientes. Não é deixar de consumir, afinal as descobertas e os avanços independentemente da área devem ser usufruidos, sem banalização e extravagância, afinal tudo que é em excesso é prejudicial. Grandes mudanças sempre exigem intenso comprometimento além de trazerem consigo um alto custo, contudo ao educarmos nossos descendentes para que aprendam a sutil diferença entre o preço e o valor de uma vida induscutivelmente viveremos melhor, sabendo no mínimo ser mais humanos.

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